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Tecnologia que pode acelerar terapias

Tecnologia que pode acelerar terapias

A máquina de mesa automatizada pode acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos para tratar o câncer e outras doenças.

Muitas proteínas são úteis como medicamentos para distúrbios como diabetes, câncer e artrite. Sintetizar versões artificiais dessas proteínas é um processo demorado que requer a engenharia genética de micróbios ou outras células para produzir a proteína desejada.

Os químicos do MIT desenvolveram um protocolo para reduzir drasticamente a quantidade de tempo necessária para gerar proteínas sintéticas. Sua máquina de síntese de fluxo automatizada de mesa pode reunir centenas de aminoácidos, os blocos de construção das proteínas, em poucas horas.

Os pesquisadores acreditam que sua nova tecnologia pode acelerar a fabricação de terapias sob demanda e o desenvolvimento de novos medicamentos, e permitir que os cientistas criem proteínas artificiais incorporando aminoácidos que não existem nas células.

“Você poderia projetar novas variantes com função biológica superior, possibilitadas pelo uso de aminoácidos não naturais ou modificações especializadas que não são possíveis quando você usa o aparato da natureza para fazer proteínas”, diz Brad Pentelute, professor associado de química do MIT e o autor sênior do estudo.

Em um artigo publicado hoje na Science, os pesquisadores mostraram que poderiam produzir quimicamente várias cadeias de proteínas de até 164 aminoácidos de comprimento, incluindo enzimas e fatores de crescimento.

Para um punhado dessas proteínas sintéticas, eles realizaram uma análise detalhada mostrando que sua função é comparável à de suas contrapartes naturais.

Os principais autores do artigo são a ex-pós-doutoranda do MIT Nina Hartrampf, que agora é professora assistente na Universidade de Zurique, a estudante de graduação do MIT Azin Saebi e o ex-associado técnico do MIT Mackenzie Poskus.

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