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PESQUISA APONTA FRAGILIDADE NA GESTÃO DAS EMPRESAS

PESQUISA APONTA FRAGILIDADE NA GESTÃO DAS EMPRESAS

Uma pesquisa realizada pela consultoria Falconi revelou a fragilidade na gestão das médias empresas no Brasil, que são aquelas que faturam anual entre R$ 4,8 milhões e R$ 300 milhões.

Segundo o levantamento, entre as 100 empresas entrevistadas, apenas 10% declararam ter uma estratégia bem definida para os próximos três a cinco anos, com visão, missão, objetivos e metas definidas para o desenvolvimento do negócio.

Cerca de 47,6% das lideranças ouvidas pontuaram que não possuem ações de médio e longo prazo definidas, mas veem a necessidade de ter um planejamento estratégico – o que indica que falta maturidade na gestão das médias empresas.

Com a retomada gradual da atividade econômica, a ausência de uma gestão bem definida aumenta ainda mais as dificuldades dessas empresas, que já se encontram em posição de vulnerabilidade maior por conta da crise causada pela pandemia de coronavírus.

Ao analisar seu momento atual, 44,1% das empresas afirmaram que apresentam crescimentos tímidos e 20,9% delas disseram que estão estagnadas ou em declínio.

“Muitas empresas sofreram queda de receita e no faturamento de maneira muito relevante e isso impactou os seus desempenhos. A gestão entra para aprimorar e melhorar os processos, seja para tentar preservar a receita e os seus patamares, ou para adequar outras alavancas de geração de valor e resultado, que ajudarão nessa retomada”, explica Flávia Maia, diretora da Mid, plataforma de serviços de gestão da Falconi, voltada para empresas de médio porte.

Para Flávia, a ausência de um modelo de gestão efetivo, do nível estratégico ao operacional, na maioria dessas empresas não é uma surpresa. Uma das características mais comuns entre os negócios desse porte, segundo a executiva, é que ao focar as suas ações para tornar a empresa lucrativa, os empreendedores acabam negligenciando ou deixando em segundo plano alguns elementos da gestão.

A prova disso é que 62,7% das empresas ouvidas no estudo disseram que têm um modelo de gestão, mas não o consideram eficiente, e quase 20% delas não possuem nenhum modelo de gestão definido.

Um modelo de gestão estruturado é fundamental para que a empresa consiga fazer com que os seus colaboradores direcionem esforços, de maneira conjunta e coesa, para atingir os objetivos definidos, melhorar os processos de trabalho e gerar conhecimento para continuar a expansão do negócio.

Apesar da importância, apenas 5% das médias empresas revelaram ter um modelo de gestão estruturado. “Percebemos que, apesar do público diverso e dos diferentes níveis de maturidade existentes, alguns elementos mais básicos de gestão ainda não estão presentes em algumas médias empresas”, diz Flávia.

Essa falta de profissionalização na gerência dos negócios se torna uma barreira para o crescimento.

“Enquanto o gestor não profissionaliza seu time e alinha a performance de todos, ele cria uma limitação da própria liderança para que essas empresas continuem crescendo. São empresas que ‘performam’ numa linha de crescimento interessante, mas que começam a encontrar nessa falta de profissionalização um gargalo para seguir nesse caminho de ascensão”, complementa Flávia.

Fonte: Infomoney

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