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MINISTRO DA EDUCAÇÃO COBRA DEFASAGEM ORÇAMENTÁRIA

MINISTRO DA EDUCAÇÃO COBRA DEFASAGEM ORÇAMENTÁRIA

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, tem feito “gestões insistentes” junto ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para repor a defasagem orçamentária que atinge a pasta e que pode afetar também as diversas ações do ministério para 2021. Esse foi o ponto mais debatido nas perguntas dos congressistas a Ribeiro, durante a reunião da comissão mista que fiscaliza as ações do governo relacionadas à pandemia de covid-19, nesta quinta-feira (17).

— Nosso orçamento está bem defasado, mas meu único poder é pedir ao Paulo Guedes, coisa que já fiz insistentemente, para que possamos recompô-lo. Tenho pouca experiencia política, por isso peço a ajuda de todos os parlamentares nesta demanda. Os senhores são, inclusive, os gestores do Orçamento, algo que eu não sou. Cada senador e deputado pode ajudar muito a área da educação, repondo o corte de R$ 1,6 bilhão feito este ano. Esses valores podem retornar, através de gestões parlamentares — disse o ministro.

Diversos senadores declararam apoio à demanda de Ribeiro, entre eles o presidente da comissão, Confúcio Moura (MDB-RO), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Izalci Lucas (PSDB-DF), Esperidião Amin (PP-SC), Zenaide Maia (Pros-RN) e Wellington Fagundes (PL-MT).

Ribeiro também disse que gestões também já estão sendo feitas junto ao relator do Orçamento para 2021, senador Marcio Bittar (MDB-AC). Isso porque a proposta enviada pelo governo prevê que o MEC terá R$ 144,5 bilhões, valor inferior ao empenhado em 2019, que foi de R$ 144,7 bilhões. Além disso, estão sendo destinados R$ 19,9 bilhões para despesas discricionárias, R$ 4 bilhões a menos que o empenhado em 2019. Os gastos discricionários, que não são obrigatórios, tratam de programas como a construção de creches, bolsas de apoio, expansão do ensino integral e uso de tecnologia nas escolas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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