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A acelga tem presença garantida na culinária oriental, seja no preparo de sopas, saladas ou pratos com proteína. A hortaliça também é consumida nos países da costa atlântica e mediterrânea da Europa. E deveria conquistar o paladar dos brasileiros.

A razão está no baixo teor calórico —apenas cerca de 20 kcal em 100 g — e no alto valor nutricional. A acelga é rica em vitaminas C e K e em minerais, como magnésio e potássio. Além disso, possui na composição ferro, cálcio, fibras e proteínas.

Embalado com antioxidantes que combatem doenças

A acelga também é rica em antioxidantes, que combatem os radicais livres em seu corpo que podem causar certas doenças.

Muitos antioxidantes da acelga suíça incluem polifenóis, vitamina C, vitamina E e pigmentos de plantas carotenóides, como o beta-caroteno. Esses nutrientes ajudam a proteger as células dos danos dos radicais livres.

Consumir uma dieta rica em antioxidantes encontrados na acelga pode diminuir suas chances de desenvolver certas doenças crônicas.

Por exemplo, em uma revisão de 18 estudos, pessoas com a maior ingestão de beta-caroteno tiveram um risco significativamente menor de câncer de pulmão do que aquelas com a menor ingestão.

A acelga contém vários antioxidantes flavonóides, incluindo quercetina, kaempferol, rutina e vitexina.

Kaempferol é um poderoso composto antiinflamatório que também pode ter propriedades anticâncer.

Por exemplo, um estudo em tubo de ensaio descobriu que o Kaempferol atacou as células cancerosas do pâncreas induzindo a morte celular e inibindo o crescimento das células cancerosas.

A pesquisa mostra que o Vitexin, outro flavonóide encontrado na acelga, pode ajudar a combater doenças cardíacas, reduzindo a pressão arterial, reduzindo a inflamação e inibindo a coagulação do sangue.