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O mercado financeiro continua vendo uma piora da inflação este ano e revisou, pela 17ª semana consecutiva, as projeções de alta para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2020, desta vez, de 3,54% para 4,21%. Os dados constam no relatório Focus, divulgado pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (7).

Em 10 de agosto, antes da primeira elevação na estimativa, era esperada alta de 1,63% do indicador no ano. Deste então, as estimativas vêm sendo continuamente elevadas.

Para 2021, contudo, após seis semanas de alta, a projeção para o IPCA teve queda, de 3,47% para 3,34%.

Com relação ao desempenho da economia brasileira, a expectativa do mercado financeiro é de contração de 4,40% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, melhor que a queda de 4,50% esperada anteriormente.

No próximo ano, passados os fortes impactos da pandemia de coronavírus, a atividade deverá crescer 3,50%, acima dos 3,45% previstos na última semana.

Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira registrou alta de 7,7% no terceiro trimestre na comparação com o período de abril a junho. Apesar da alta, o resultado veio abaixo da alta de 8,7% projetada pelos economistas consultados pela Bloomberg.

Em semana de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a expectativa dos economistas consultados pelo BC é de que a taxa Selic se mantenha no atual patamar, de 2% ao ano, subindo para 3% ao fim de 2021, sem alterações em relação ao levantamento anterior.

Por fim, no que tange às expectativas para o dólar, a projeção aponta para R$ 5,22 ao fim de 2020 (ante R$ 5,36 na semana passada), e para R$ 5,10, em dezembro de 2021 (ante R$ 5,20 anteriormente).