Uma infância no inferno: a angústia de um garoto obrigado a enfrentar a crueldade e o conservadorismo de uma comunidade no interior da França.
“Todas as manhãs, enquanto me arrumava no banheiro, eu repetia a mesma frase sem parar, tantas vezes que ela terminaria por perder o sentido, passaria a não ser mais do que uma sucessão de sílabas, de sons. Eu parava e retomava a frase: Hoje eu vou ser um durão.
Eu me lembro porque eu repetia exatamente aquela frase, como se faz com uma oração, com aquelas exatas palavras – Hoje eu vou ser um durão (e eu choro enquanto escrevo estas linhas: choro porque eu acho essa frase ridícula e horripilante, essa frase que, durante anos, me acompanhou e que de certa forma ocupou, não creio que haja exagero em dizer isso, o centro da minha vida).”
O fim de Eddy, romance autobiográfico de Édouard Louis, uma das mais proeminentes vozes da nova literatura francesa, desvela o conservadorismo e o preconceito da sociedade no interior da França.
De forma cruel, seca e sufocante, a violência e a amargura de uma pequena cidade de operários se contrapõem à sensibilidade do despertar sexual de um garoto, estabelecendo um paralelo direto com as experiências do próprio autor.
Democracias tradicionais entram em colapso? Essa é a questão que Steven Levitsky e Daniel Ziblatt…
A obra reúne uma seleção de ensaios publicados originalmente na Hora do Povo, onde Carlos examina…
A tripulação a bordo do barco, entre eles a ativista Greta Thunberg, a deputada do…
Alexander Cordeiro Santa Cruz (Instituto Ideal Brasil-RJ) comemorou a medalha de ouro, o recorde do…
Preços de bens e serviços consumidos pelas famílias brasileiras foi 0,17% menor do que no…
A pauta da sessão marcada para quarta-feira (11) também inclui projeto que cria a política…