Literatura

O ALMANAQUE DE FRAN LEBOWITZ

Quando a Netflix exibiu a série Faz de conta que NY é uma cidade, de Martin Scorsese, muita gente no Brasil foi apresentada pela primeira vez a Fran Lebowitz.

Artista brilhante com humor ácido, publicou pouquíssimo, apenas três livros, e nenhum no Brasil.

Lebowitz nasceu e foi criada em Morristown, Nova Jersey. Ela tinha uma irmã, Ellen. Seus pais eram Ruth e Harold Lebowitz, que possuíam a Pearl’s Upholstered Furniture, uma loja de móveis e oficina de estofamento.

Ela desenvolveu um amor pela leitura desde tenra idade, a ponto de ler sorrateiramente durante a aula e negligenciar sua lição de casa. Lebowitz descreve sua “identidade judaica étnica ou cultural ou como as pessoas a chamam agora. Mas não é religiosa.”

Ela é ateia desde os 7 anos. Ela não teve um bat mitzvah, mas foi para a escola dominical até os 15 anos e teve uma confirmação.

Lebowitz era uma aluna ruim em geral, principalmente em álgebra, na qual ela falhou seis vezes. Ela chamou isso de “a primeira coisa que eles me apresentaram que eu absolutamente não conseguia entender e não tinha interesse em entender”.

Ela trabalhava em uma sorveteria Carvel. Suas notas eram tão baixas que seus pais a matricularam na The Wilson School (agora extinta), uma escola episcopal particular para meninas, em Mountain Lakes, onde suas notas melhoraram um pouco, mas ela teve dificuldade em seguir o regras e acabou sendo expulso por “mal-humor não específico”. Ela também foi suspensa da Morristown High School por fugir de comícios.

Quando adolescente, Lebowitz foi profundamente afetado por James Baldwin: “James Baldwin foi a primeira pessoa que eu vi na televisão que ouvi falar assim – quero dizer, ele foi o primeiro intelectual que ouvi falar… Fiquei simplesmente pasma. Isso me fez lê-lo. “Ela também gostava de assistir a aparições na televisão de Gore Vidal e William F. Buckley, embora não concordasse com Buckley.

A obra reúne textos de dois desses livros: Metropolitan Life e Social Studies, originalmente publicados em 1978 e 1981 a partir da coluna que ela assinava na Interview, revista fundada por Andy Warhol.

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