As empresas de tecnologia Google e Meta implementaram restrições à publicidade de um documentário produzido pelo ICL sobre a situação atual da Argentina. O filme, intitulado “Vai pra Argentina, carajo!” e dirigido por Fabián Restivo e Juliana Baroni, teve sua campanha promocional afetada após as plataformas classificarem os anúncios como “propaganda política”.
A decisão de censurar a divulgação do documentário, que examina as consequências das políticas econômicas e sociais do governo de Javier Milei, resultou na interrupção da veiculação dos anúncios. Segundo as plataformas, o conteúdo se enquadra em “temas sociais, eleições ou política”, exigindo uma categorização específica que limita seu alcance.
Eduardo Moreira, fundador do Instituto Conhecimento Liberta (ICL) e participante do documentário, expressou surpresa com a medida, observando que produções anteriores do instituto, como um documentário sobre Cuba, não enfrentaram obstáculos semelhantes. O ICL havia submetido os anúncios na categoria de entretenimento, mas tanto a Meta quanto o Google rejeitaram essa classificação.
Um teste realizado pelo ICL revelou que a remoção do nome de Javier Milei dos anúncios permitia que fossem veiculados como entretenimento, sugerindo que a menção ao presidente argentino foi o gatilho para a restrição. Como resultado, a circulação da propaganda do documentário foi significativamente reduzida, atingindo um público menor.
O documentário propõe-se a revelar a realidade da Argentina sob a administração de Milei, abordando questões como demissões em massa, o desmantelamento de políticas públicas e o aprofundamento da crise social. A produção também explora a ascensão de Milei à presidência e suas conexões com figuras da extrema direita mundial, como Trump, Bolsonaro, Orbán e Netanyahu, apresentando um contraponto à narrativa de sucesso econômico defendida por alguns setores da mídia.
Google e Meta apresentaram as seguintes razões principais para restringir os anúncios do documentário:
Justificativa Principal:
Ambas as plataformas classificaram os anúncios como “propaganda política” em vez de conteúdo de entretenimento, exigindo que fossem categorizados como “temas sociais, eleições ou política” ao invés da categoria de entretenimento onde o ICL os havia submetido originalmente.
Resposta Específica da Plataforma:
O Instagram (propriedade da Meta) declarou explicitamente: “Determinamos que esse é um anúncio sobre temas sociais, eleições ou política. Portanto, você deve escolher Temas sociais, eleições ou política na categoria de anúncios especial.”
Descoberta nos Testes do ICL:
Quando o ICL realizou testes removendo o nome de Javier Milei do conteúdo promocional, os anúncios foram aprovados para a categoria de entretenimento. Isso sugere que a menção ao nome do presidente argentino foi o principal gatilho para a classificação política.
Consequência Prática:
A reclassificação forçou os anúncios para uma categoria restrita com circulação limitada e alcance reduzido, diminuindo significativamente o número de pessoas que poderiam ver a promoção do documentário.
Vale destacar que Eduardo Moreira, fundador do ICL, expressou surpresa com esse tratamento, já que documentários anteriores (como um sobre Cuba) não enfrentaram restrições similares, sugerindo uma aplicação inconsistente dessas políticas.
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