A 18ª Bienal – O Homem e a Vida (1985) foi a primeira Bienal a ter uma mulher como curadora geral, cargo ocupado pela crítica de arte Sheila Leirner.
Essa edição destacou o impacto do expressionismo na pintura contemporânea e foi marcada pela proposta expográfica inovadora de Leirner, que dispôs inúmeras pinturas lado a lado em três corredores de cem metros de extensão cada, disposição nomeada de Grande Tela.
Saiba mais no catálogo da edição.
Leirner também foi curadora geral da edição seguinte, a 19ª Bienal de São Paulo – Utopia versus realidade, em 1987, na qual se destacaram as salas de Anselm Kiefer e de Marcel Duchamp.
Com presença marcante de instalações e esculturas, o terceiro andar do pavilhão recebeu a monumental Palette mit Flügel [Paleta com asas] (1985) de Kiefer e a instalação Enquanto flora a borda… (1982), de Tunga, estrutura flutuante de finíssimos fios pendurados do teto ao piso, ocupando o grande vão central do pavilhão. Não deixe de conferir o catálogo da edição.
Em 2006, Leirner concedeu uma entrevista ao UOL na qual comenta sua experiência como curadora de ambas edições: “na verdade se sabe que essas Bienais não se deveram apenas ao trabalho do curador. Elas foram idealizadas e realizadas graças aos artistas, ao suporte irrestrito e aos subsídios técnicos e intelectuais de uma comissão, de presidentes, da diretoria, enfim, toda uma competente família de curadores, assistentes, montadores, arquitetos, administradores e tudo mais.
Então, a experiência de curadoria da Bienal é antes de tudo uma experiência coletiva”.
21 lições para o século 21 explora o presente e nos conduz por uma fascinante…
A arrecadação federal de impostos alcançou R$ 186,5 bilhões em fevereiro de 2034, o melhor…
Projetos da chamada pauta verde, de transição energética, e as propostas legislativas de modernização dos…
2023 vai indo embora e, no folhear da agenda para rever fatos transcorridos, a impressão…
Recentemente, no último South by Southwest - festival norte-americano de inovação e tecnologia - o…