Artigos

FILMES CURTOS

Filmes Curtos

Em comemoração ao Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual, o CTAv – Centro Técnico Audiovisual realiza a Mostra Humberto Mauro, em homenagem ao pioneiro do cinema brasileiro. Do dia 27 de outubro até 3 de novembro, 14 filmes curtas e médias-metragens, produzidos entre 1939 e 1950, ficarão disponíveis no site da RioFilme.
(http://www.riofilme.com.br/mostra-humberto-mauro/)

O curta-metragem é um formato que faz referência a um filme de duração mais curta . Assim chamado ainda quando os filmes eram medidos em metros. Com o digital não é mais assim, porém o nome permaneceu e pode ser também afetivamente chamado apenas de curta.

O critério para definir a duração máxima de um curta varia entre diferentes festivais de cinema. Geralmente, um curta tem até 15 minutos mas essa duração pode se estender até 25 minutos. Não existe um consenso e as opiniões a respeito divergem bastante.

O curta se caracteriza por uma criação mais livre e democrática. Sua produção é mais simples e estimula as experimentações, os ensaios e as invenções. Sendo assim, esta forma de arte está em constante transformação com uma infinita possibilidade de formas diferentes de criar e de realizar cinema.

Muitos cineastas são especialistas neste formato. Há uma infinidade de ótimos filmes realizados no Brasil. Muitos deles podem ser vistos on-line e gratuitamente. Além dos mais de 300 curtas do mestre Humberto Mauro, há curtas para todos os gostos. Lembro-me de alguns bem marcantes:

“Arraial do Cabo” (1959), de Paulo Cezar Saraceni e Mário Carneiro;
“Aruanda” (1960), de Linduarte Noronha,
“Couro de Gato” (1960), de Joaquim Pedro de Andrade;
“Pedreira de São Diogo” (1962), de Leon Hirszman
“Subterrâneos do Futebol” (1965), de Maurice Capovilla;
“Amazonas, Amazonas” (1966), de Glauber Rocha;
“Documentário” (1966), de Rogério Sganzerla,
“Fala, Brasília” (1966), de Nelson Pereira dos Santos;
“A Entrevista” (1966), de Helena Solberg;
“Blábláblá” (1968), de Andrea Tonacci;
“Esta Rua Tão Augusta” (1968), de Carlos Reichembach;
“Mulheres de Cinema” (1976), de Ana Maria Magalhães;
“Anatomia do Espectador” (1979), de Ana Carolina;
“A Ira” (2003), de Joel Yamaji;
“Afeto” (2005), de Luiz Rosemberg FIlho e
“Antigamente” (2009), de Sergio Santeiro

Texto: Renata Saraceni (Cineasta e Produtora)

Agência Difusão

Recent Posts

21 LIÇÕES PARA O SÉCULO 21

21 lições para o século 21 explora o presente e nos conduz por uma fascinante…

1 mês ago

ARRECADAÇÃO TEM O MELHOR RESULTADO DESDE 1995

A arrecadação federal de impostos alcançou R$ 186,5 bilhões em fevereiro de 2034, o melhor…

1 mês ago

PAUTA VERDE E PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

Projetos da chamada pauta verde, de transição energética, e as propostas legislativas de modernização dos…

1 mês ago

A VOLTA AO ANO EM 40 FILMES

2023 vai indo embora e, no folhear da agenda para rever fatos transcorridos, a impressão…

5 meses ago

O PODER DO LIKE

Difícil começar o dia - e a coluna - com o tanto de notícia ruim…

6 meses ago

ALEXA, TRAGA-ME UM AMOR

Recentemente, no último South by Southwest - festival norte-americano de inovação e tecnologia - o…

6 meses ago