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Enfim, Trump e Bolsonaro tem razão. Essa frase pode soar estranha aos ouvidos de muitos, bem como, soar como uma sonata aos ouvidos de outros tantos.

Eu explico.

O presidente Jair Bolsonaro de um país ao sul da América Latina, disse assim quanto a eleição americana e a possível derrota do atual presidente Donald Trump: “a esperança é a última que morre”.

Já o atual presidente americano Donald Trump disse assim em seu Twitter: “não são os veículos de imprensa que ratificam a eleição de um candidato”.

É verdade, não são os veículos de imprensa que ratificam as eleições americana e sim o colégio eleitoral, que ainda não votou. Também é verdade que a esperança é a última que morre já que se existe esperança existe possibilidade. Está bem, eu sei, ele mais uma vez não tem razão, a esperança é uma sentimento subjetivo, só morre quem tem vida. Mas tudo bem, ele tem esperança.

Como diria um jargão tupiniquim, nunca na história daquele país, um candidato eleito pela maioria em cada estado perdeu as eleições, mas isso é possível.

Segundo as regras eleitorais americana, cada delegado tem o direito de votar em qual candidato quiser. Ele não é obrigado a acatar à escolha da maioria dos votos da população de seu estado. Seria considerado infiel, mas não ilegal e este fato já ocorreu mais de uma vez.

Portanto, para quem gosta de novela e está sentindo falta da teledramaturgia da globo, fique tranquilo, tranquila ou “tranquile”, essa novela só acabará no dia 14 de dezembro, quando os delegados efetivamente escolherem um entre os quatro candidatos possíveis.

Texto: Carbono (Escritor, fotógrafo, filósofo e artista)