Economia

CEO do TikTok renuncia ao cargo.

Kevin Mayer renunciou ao cargo de CEO do TikTok no meio de uma crise envolvendo a empresa e o governo dos Estados Unidos, que pressiona a rede social chinesa a vender suas operações no país para não ser banida.

O executivo anunciou sua saída da empresa em uma carta interna aos funcionários da TikTok e de sua controladora ByteDance.

“Nas últimas semanas, conforme o ambiente político mudou drasticamente, fiz uma reflexão significativa sobre o que as mudanças estruturais corporativas exigirão e o que isso significa para o papel global para o qual me inscrevi. Neste contexto, e como esperamos chegar a uma resolução muito em breve, é com o coração pesado que gostaria de informar a todos que decidi deixar a empresa”, escreveu Mayer na carta.

Mayer ingressou na companhia em junho, após deixar a presidência da Disney+. Sua ida para o TikTok foi uma tentativa da empresa de mostrar ao mundo a independência dos seus negócios em relação à China.

“Eu entendo que a função para a qual me inscrevi, incluindo a de administrar o TikTok globalmente, parecerá muito diferente por conta da ação do governo dos Estados Unidos de pressionar pela venda dos negócios”, acrescentou.

Vanessa Pappas, gerente geral do TikTok nos Estados Unidos, assumirá interinamente o comando global da empresa.

A rede social chinesa, controlada pela ByteDance, entrou com uma ação na Justiça americana nesta segunda-feira (24) para derrubar uma ordem executiva que impede empresas ou qualquer cidadão americano de fazer negócios com a companhia. Entenda mais sobre a guerra tecnológica protagonizada pelo TikTok, envolvendo China e EUA.

A companhia argumenta que o governo americano ignorou seu Estado de Direito na implementação da ordem executiva assinada pelo presidente americano no início do mês, ao não notificar a empresa antes da ordem executiva. Ela também se diz vítima de ataques promovidos por Trump, que afirma que a empresa representa um risco à segurança dos Estados Unidos.

Segundo o presidente americano, a coleta de dados do TikTok e do WeChat, da chinesa Tencent, que também sofreu embargos por parte do governo, poderia “permitir ao Partido Comunista Chinês acesso às informações pessoais e proprietárias dos americanos”, concedendo a possibilidade da China de rastrear a localização de funcionários federais, criar dossiês com informações pessoais para chantagem e conduzir espionagem corporativa.

Agência Difusão

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