Fachada do Pavilhão Bienal, vista da Av. Pedro Alvares Cabral. São Paulo, 21/07/2014 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo
Com o título Como viver junto, a 27ª Bienal de São Paulo (2006) teve obras de conteúdo fortemente político, experiências comunitárias e recortes antropológicos. O tema foi emprestado do nome de um curso ministrado pelo ensaísta e filósofo Roland Barthes no Collège de France entre 1976 e 1977, conceito que se tornou norteador para a curadoria de Lisette Lagnado. A edição foi marcada pela extinção das representações nacionais – a seleção de artistas ficou inteiramente a cargo dos curadores – e pela afirmação da arte como linguagem transnacional.
“O individual e o coletivo sempre estiveram próximos nas questões da arte. Reunir as duas perspectivas em uma Bienal representa um sopro oportuno para o atual momento histórico que transcende o estético. Faz do viver a arte maior da convivência.
A primeira novidade da 27ª Bienal de São Paulo, intitulada Como viver junto, é o fim do segmento tradicional das representações nacionais. Essa mudança exprime a sua atualização e o seu vigor num mundo globalizado, onde a arte rompe fronteiras e continua a propor uma leitura crítica dos acontecimentos contemporâneos”. [Gilberto Gil. “Apresentação”. 27ª Bienal de São Paulo: Como viver junto, 2006, p.54 (catálogo da exposição)]
Logo do lado de fora do prédio do pavilhão, o público já se deparava com a obra Escada parasita, de Marcelo Cidade, que instalou uma escada na fachada sem acesso externo ou interno e sem ligar quaisquer pisos, fazendo uma alusão à desfuncionalização da arquitetura.
O grande vão, por sua vez, foi ocupado por uma instalação de 9 metros de altura, a obra Les Racines du mal [As raízes do mal] (2006), de Didier Faustino, e pela estrutura de bolhas On Air [No ar] (2004-05), de Tomás Saraceno. Outro destaque dessa edição foi a série de fotografias Marcados (1981-1983), de Claudia Andujar.
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