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As autoridades bielorrussas acusaram líder da oposição Maria Kolesnikova de “ações destinadas a minar a segurança nacional”, uma acusação que acarreta uma pena máxima de cinco anos de prisão.

A acusação, anunciada pelo comitê de investigação do país, é o mais recente movimento em uma repressão aos líderes da oposição pelo presidente em apuros, Alexander Lukashenko, que perdeu legitimidade entre grande parte da população, mas mantém o apoio das agências de aplicação da lei.

Kolesnikova frustrou uma tentativa dos agentes de segurança de Lukashenko de deportá-la à força na semana passada, rasgando seu passaporte na fronteira com a Ucrânia. Mais tarde, ela disse em um comunicado que as autoridades de segurança disseram que ela deixaria o país “viva ou em pedaços”. Ela está atualmente sob custódia policial.

Lukashenko na quarta-feira acusou os EUA de fomentar protestos no país, uma afirmação que foi repetida pelo diretor da agência de espionagem estrangeira da Rússia, Sergey Naryshkin. Ele disse em um comunicado que sua agência tinha informações de que os EUA haviam financiado a oposição bielorrussa e incentivado protestos no país.

Pelo menos por enquanto, Lukashenko mantém o apoio do presidente russo, Vladimir Putin, que parece ter decidido que apoiá-lo é uma opção melhor do que permitir que a pressão das ruas vença.

Lukashenko na segunda-feira viajou para a residência de Putin no Mar Negro em Sochi para conversas e saiu com expressões de apoio e um empréstimo de US $ 1,5 bilhão.

Na quarta-feira, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, estava em Minsk, e Lukashenko disse durante a reunião que havia pedido a Putin “vários novos tipos de arma”. A reclamação foi imediatamente negada pelo porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, que disse que a questão não havia sido levantada na reunião.